sábado, 7 de agosto de 2010

ESPERANÇA

Esperança

Andarilho,

encontro lugares

dentro de mim

nunca antes visitado.

Viajante,

Trazendo a bagagem

De outros tempos.

Observo as pegadas

Deixadas pra trás.

Só para ficar guardada

Na memória.

Sigo em frente

Procurando verdades,

Desvendando os segredos,

Descobrindo as mentiras.

Encontro pessoas como eu,

Buscando o amor,

Pelas trilhas da canção

Pelo ritmo do poema.

Levo nessa andança

Somente a esperança.

Que é uma dança que não cansa.

Pois nunca se está sozinho.

MARI REGINA RIGO

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